Rex, Lux, Dux, Pax Depósito da Fé

Liturgia das Horas

Oração Oficial da Igreja Católica Apostólica Romana

Liturgia das Horas – Ofício Divino

Apresentação

    A Liturgia das Horas, fruto da reforma e da renovação litúrgica do Concílio Vaticano II, nos é apresentada em quatro volumes, segundo a sua edição típica, de modo mais perfeito e manuseável. A riquíssima Introdução Geral, que é um verdadeiro tratado de oração, torna dispensável ressaltar o valor desta coleção de quatro volumes. É o “livro da oração pública e comum do povo de Deus”, da qual o clero tem especial responsabilidade na sua celebração. Aqui encontrarão os salmos, os cânticos, sublinhados pelas antífonas, as leituras breves da Palavra de Deus, os responsórios e versículos. Os mais belos hinos da tradição da Igreja, mais ainda, e, sobretudo, as leituras bíblicas e patrísticas, sendo que estas são um verdadeiro tesouro de espiritualidade. Bem usada, a Liturgia das Horas dispensa livros de meditação e pode nutrir substancialmente a vida espiritual e ação apostólica de quem dela faz uso. A presente edição da Liturgia das Horas requer uso inteligente e criativo. Para isso muito ajudará o canto, combinado com momentos de silêncio e a diversificada recitação dos salmos.
    Longo foi o percurso para se chegar à tradução deste livro. Primeiro, foi aprovada em Roma a tradução dos Salmos, e só há pouco tempo, a dos textos bíblicos e patrísticos. A Assembleia dos Bispos vacilou muito tempo, entre o “tu” e o “vós”, como tratamento dado a Deus, e, posteriormente, sobre o uso da terceira pessoa. Tudo isto causou muitas delongas. O texto latino, base para a tradução das leituras, foi, por determinação da Sé Apostólica, o da Neovulgata. Como tudo neste mundo, a obra não é perfeita, nem poderia ser. Vão surgir críticas fundamentadas ou não. Não se desconheça o trabalho heroico e anônimo de cerca de dez colaboradores, assessores ou não da Linha 4, que passaram muitas horas a fio debruçados sobre esta tarefa, inclusive sacrificando horas de sono. Só podemos desejar que esta Oração oficial da Igreja seja usada e valorizada pelo povo de Deus.

    Páscoa de 1993.

D. Clemente José Carlos Isnard


Criada: Maio de 2008, Atualizada: 21 de outubro de 2011.
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